Não acho que são coitados
os meus versos abortados;
tenho dó é dos que escrevo,
dos que confino ao papel,
dos que condeno a este mundo,
dos que recebem a pena eterna de,
enquanto alguém ainda os ler,
serem interpretados
julgados
destrinchados
como bem se entende.
Estes sim... coitados.