Meus versos livres abusam da própria liberdade.
Somem por dias,
sem mandar lembrança,
sem mandar notícia,
e, quando voltam,
de pés sujos,
invadem meu espaço
(a liberdade deles subjugando a minha)
e ordenam: “Transcreva-nos. Temos o que contar.”
Sartre, Sartre...
O inferno são meus versos.