
Sempre o vi através de um véu de surrealidade:
somente um vulto,
quando o olhava de viés.
Ou era em seus pés
que meus olhos pousavam
como que medindo os passos
que separavam
minha própria realidade
do que era óbvio, claro, fato
— mas que eu via opaco.
Ou não via.
Ou fingia que não via.
12 Comentários
O medo invisibiliza o que salta aos olhos.
ResponderExcluirGK
De fato...
ExcluirFico pensando se não fazemos, às vezes intencionalmente, isso.
ResponderExcluirhttps://etourdiment.blogspot.com.br/
Penso que sim. Nem tudo o que fazemos faz sentido...
ExcluirSimplicidade e beleza unidas para um mesmo fim, poesia e fotografia, me parece que a tua essência é assim. Então isso faz todo o sentido pra mim.
ResponderExcluirSaudações e uma boa semana.
Não sei definir minha essência, mas gostei da definição que você deu a ela... Obrigada!
ExcluirBoa semana para você também :)
Eu fico encantada como seus textos, com poucas palavras, dizem muito.
ResponderExcluirAcho que cobrimos a realidade com esse véu mais do que deveríamos.
Beijo!
Por vezes, parece, de fato, a melhor alternativa... Mas nunca é.
ExcluirObrigada pelo comentário! Beijos!
Acho que muita das vezes temos medos do que poderíamos ver além desse véu.
ResponderExcluirPrimeira vez em seu blog, e eu gostei muito desses seus versos — e de suas fotos, que são de uma simplicidade cheia de beleza.
Beijos ♥
Sim, e como temos...
ExcluirObrigada! Apareça sempre por aqui ♥
Beijos!
Esse véu me fez pensar. Coloquei ele como uma barreira, sabe? Fiquei pensando e sua poesia realmente ficou linda. As imagens deram um toque muito gracioso, eu adorei ♥
ResponderExcluirCom amor, Lua do Mar ♡
Obrigada ♥♥♥
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