Desvio-me de propósitos santos
quando a mão pega a caneta
pois a caneta é errante
e o papel, terra de ninguém.
No transe da escrita
não respondo mais por mim...
Eis que tudo são vozes de outros tempos
e outros espaços,
de eus que me foram vedados,
de Deus ante a Criação.
No transe da escrita
transgrido-me
falseio-me
recrio-me
e rio-me
enquanto a poesia
me cascata em versos,
estrofes,
poema.
No transe da escrita, banho-me.
No tudo da escrita, nado-me.
10 Comentários
Oi, Larissa como vai? Que lindo poema, apesar de um pouco melancólico. De qualquer modo eu adorei a forma que usaste o "eu" lírico em cada estrofe do poema. Parabéns, seu talento é divino. Abraços!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Vou bem, e você?
ExcluirObrigada! Obrigada mesmo!
Abraços e uma ótima semana para você.
Amo que todas as vezes que apareço por aqui me deparo com palavras lindas e cheias significado. Você tem um dom. ♥
ResponderExcluirEscritor Lunar
Que contenteza enorme ler esse comentário ♥ Muito obrigada, Guttho!
ExcluirLindo! Lindo! Lindo! ♡♡ Parabéns pelo poema!
ResponderExcluirObrigadíssima, Nat ♡♡♡
Excluira minha certeza de vida é que te ler, faz diferença.Eu sempre sou grato por tua existência, penso que tu faz uma boa diferença, no mundo.
ResponderExcluirAbraço e boa semana.
Obrigada pela gentileza imensa ♥
ExcluirAbraços! Para você também!
♥ sou seu fã!
ResponderExcluirLindeuso ♥
Excluir