P’a vê com’é que a vida
se repete a cada ano...
Os tios ganham algumas rugas
e alguns cabelos brancos
mas não perdem a piada
nem as tias perdem a receita
que fazem resignadas
enquanto lembram de
— Fulano quando era menino, lembra?
Ele tinha tanto medo
que o Papai Noel ficasse preso
dentro da chaminé...
Ainda que Papai Noel não exista,
muito menos chaminés.
(Mas sempre existiu a cozinha
onde se prendem,
sozinhas,
a vó,
a mãe,
as tias.)
8 Comentários
Oi, Larissa como vai? Que poema encantador, eu adorei! Verdade ainda que Papai Noel não exista muito menos a chaminés, mas sempre existiu a cozinha. Que talento menina, parabéns. Tenha um ótimo Domingo e boas festas que se aproximam a cada segundo. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Estou bem! E você?
ExcluirGratíssima, de verdade ♡
Desejo-lhe o mesmo! Abraço enorme!
Eu gosto das comidas natalinas, mas não tive uma infância com essa imagem e costumes, é engraçado eu imaginar essas coisas como histórias de livros, não como lembranças
ResponderExcluirParte das minhas lembranças são de infância, mas a idealização do Natal em si tem outras origens para mim também...
ExcluirAliás, está sendo interessante criar essa coletânea de poemas natalinos porque, através dela, estou tentando pensar o Natal brasileiro tradicional — mas sei que por mais crítica que eu tenha sido, a imagem "festiva" ainda é MUITO distante da realidade de muitos... Não dá para generalizar, né?
Enfim, visita sempre bem-vinda, Bruna! Apareça sempre ♡
Ai meu Deus, que coisa linda! Não sei nem mais o que comentar em suas postagens, miss Larissa. Sério, o seu talento merece ser visto por todas as editoras do Brasil e publicado em todos os cantos do mundo. Beijos açucarados
ResponderExcluirObrigada demais, demais, demais ♡
ExcluirBeijos e um final de semana ótimo para você ♡
A Bruna ta certa, comentar pra que se tu é um acontecimento sempre!
ResponderExcluirÓtimas festas pra vocês.
Obrigadaaaaaa ♡
ExcluirPara você também! Aproveite muito!