
O último raio de sol bate no guarda-roupa e é por um segundo, apenas. Com a brisa fria que segue depois que ele se esconde, as cortinas fremem. Sinto-as como que desconfortáveis, como se suas dobras onduladas acotovelassem umas às outras sussurrando: “Quem pergunta?” Respondo a todas antes que qualquer uma se voluntarie: “Não, ainda não.” Elas sossegam, decepcionadas. O escuro do céu, que estava em suspenso (também aguardando resposta), cai. Acendem-se as luzes dos postes. Vai a noite como se nada, como se mais nada, tivesse acontecido.




6 Comentários
Nem o tempo detém o que o tempo de tem.
ResponderExcluirGK
E nesse turbilhão vamos indo...
ExcluirOi, Larissa. Como vai? Que incrível! Te ler é sempre um presente para mim. Sou um sortudo por ter te comhecido, pois posso ler seus escritos quando quiser, pois sempre me agradam por completo. A sua arte é tão marcante para mim, pois conforta-me quando preciso. Adorei. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Olá, Luciano! Eu vou bem, e você?
ExcluirTão bonito ler isso, muito obrigada mesmo ♡♡
Abraço enorme e uma ótima semana pra ti!
Belas palavras e boas imagens.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Gratíssima ♥
ExcluirUm ótimo fim de semana pra ti!