Dançam páginas
danças mágicas
que só se decifram
a olhos e dedo
Dançam páginas
canções trágicas
de uma voz sem corpo
que inspira medo
Autofágicas
danças dançam as páginas
as quais se consomem
num tempo só
Dançam páginas
e na dança somem
mas sobram vestígios
no meio do pó
07 de janeiro, Dia do Leitor.
(Poema publicado no meu Instagram em abril do ano passado.)
10 Comentários
Oi, Larissa! Que lindo este poema. É doce e singelo, íntimo e verdadeiro. Adorei. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Muito obrigada mesmo, Luciano! Um abraço enorme pra ti ♥
ExcluirBelas palavras.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Obrigada e igualmente ♥
ExcluirNo fim, toda a matéria de nós são resquícios, mas não os versos. Esses se perpetuam como sementes de gerações e os teus, se reproduzem nas constelações dos pensamentos.
ResponderExcluirÉ sempre um privilégio alegre, te ler e aprender. Penso que isso é estar grato com a vida.
Bom fim de semana pra ti e sua família.
Isso é lindo e verdadeiro, dos versos... Em grande parte é a arte, afinal, que nos dá identidade enquanto espécie ao longo das gerações. Que nos dá identificação cultural: algo a que se agarrar, dentro da compreensão do que é ser humano.
ExcluirObrigada pelo que disse dos meus versos! Pelo comentário todo. Sempre tão gentil ♥
Para você e os seus também! Um fim de semana fantástico.
Sobre a mágica página trágica foge autofágica a lágrima ácida.
ResponderExcluirGK
Gugu sempre talentosíssimo ♥
ExcluirAssim são as páginas dos livros antigos, ainda sim muito ricos <3
ResponderExcluirSim! Contam-nos histórias como sábios anciões ♥
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