Dançam páginas
danças mágicas
que só se decifram
a olhos e dedo
Dançam páginas
canções trágicas
de uma voz sem corpo
que inspira medo
Autofágicas
danças dançam as páginas
as quais se consomem
num tempo só
Dançam páginas
e na dança somem
mas sobram vestígios
no meio do pó
07 de janeiro, Dia do Leitor.
(Poema publicado no meu Instagram em abril do ano passado.)