I.
(05 de fevereiro de 2022)
Ouvir os cochichos das folhas.
O verde se agita
antes das tempestades,
as árvores excitadas pelos ventos,
relâmpagos criando sempre
a grande expectativa do som.
II.
(16 de fevereiro de 2022)
Granizos em suicídio feroz:
os corpos se esvanecem
quando tocam o chão,
tornados em fantasmas.
Do sangue aguado,
a chuva limpa os rastros.
4 Comentários
Ao som da água e dos trovões, só quero calma, cama e Camões.
ResponderExcluirGK
Eu adoro esse seu poema!
ExcluirBelas palavras.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Muito obrigada! A você também!
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